O itabirano Carlos Eduardo Oliver, um dos anistiados da CVRD, faleceu no Instituto Federal de Minas Gerais, campus São João Evangelista, no dia 21/05, durante o expediente. mesmo em tratamento de saúde, continuou em suas atividades.
Segundo o diretor geral do campus São João Evangelista, Flávio Puff, a instituição conta com 13 anistiados prestando serviços. Ele explicou que “não houve tempo para socorro efetivo, pois ele (Carlos) faleceu subitamente. O SAMU foi acionado e compareceu rapidamente ao local, mas infelizmente o sr. Carlos Eduardo Oliver já havia falecido quando a ambulância do SAMU chegou ao campus”.
Flávio explicou que “assim que tudo aconteceu o SAMU foi acionado. Logo que foi constatado o óbito os familiares foram avisados pelos atendentes do SAMU, que têm preparo técnico para esse tipo de situação. A Polícia Militar também foi acionada mas, como já havia sido constatado o óbito pelo SAMU, não compareceram ao local. O serviço funerário do município foi acionado e compareceu ao local, recolhendo o corpo para o hospital. A família acionou o serviço funerário próprio para levarem o corpo até a cidade de Itabira, onde residem os familiares”.
Flávio lembrou ainda que “os servidores do campus estiveram, durante todo o tempo, à disposição dos familiares para todo tipo de assistência e esclarecimentos. Todas essas medidas foram adotadas por vários servidores do campus, bem como pela Direção Geral, e pelo terceirizado Sr.. Fernando Ramos Celestino, da empresa Máxima, que presta serviços no campus”
No dia do ocorrido, Flávio Puff se reuniu com cada um dos anistiados, “me dirigi a eles com uma palavra de conforto, além de dispensá-los do trabalho para acompanhar o funeral. É importante ressaltar também que os anistiados são pessoas idosas, temos servidores de mais de 80 anos”, sendo 4 nesta idade.
De acordo com o diretor do campus, “a questão dos anistiados é também humanitária e são invisibilizados pelo sistema. Eles não conseguem sair da anistia, pois se cria uma dependência financeira desse recurso. Muito triste a situação.Eu enquanto gestor tenho procurado amenizar o sofrimento deles, mas é preciso vir algo de cima para resolver de vez essa situação”.
Por Marcelino de Castro