Ex-secretário adjunto de Estado de Saúde, Luiz Marcelo Tavares defendeu a legalidade da vacinação dos servidores da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e apontou que o processo foi executado de acordo com as definições do Plano Nacional de Imunização (PNI) e da legislação sobre o assunto.
Ele foi ouvido na condição de investigado, nesta quinta-feira (6/5/20), pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fura-Filas da Vacinação, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Na reunião, Luiz Marcelo Tavares afirmou que o PNI não faz distinções entre os trabalhadores do setor, o que inclui os servidores administrativos das secretarias de saúde. Assim, segundo ele, de acordo com a ordem de prioridades do PNI e após reuniões e deliberações colegiadas no âmbito da secretaria e da Comissão Intragestores Bipartide (CIB/SUS), foram publicadas as normas referentes à vacinação dos servidores da SES, quando chegou o momento de eles serem imunizados.
Questionado pelo relator, deputado Cássio Soares (PSD), se a secretaria não teria invertido a ordem de vacinação, já que servidores administrativos teriam sido vacinados antes de trabalhadores na linha de frente, Luiz Marcelo Tavares negou a inversão da priorização prevista pelo PNI. Ele defendeu que a vacinação dos servidores seguiu a legislação e o que foi estabelecido pelo plano nacional.
Fonte: ALMG Foto: Guilherme Dardanhan