Alívio e esperança para a população de Minas Gerais. Em reunião extraordinária sobre a covid-19 no estado, o secretário estadual de Saúde, o médico Fabio Baccheretti, destacou dados que mostram a queda nas taxas de incidência da doença e no número de internações e óbitos por coronavírus: nos últimos sete dias, não houve registro de morte em 816 municípios mineiros, o que representa 95% das cidades do estado. Já considerando os últimos 30 dias, nenhuma pessoa perdeu a vida para a covid em 678 municípios de Minas Gerais.
“Os dados comprovam a eficácia das vacinas. Além disso, a rede de assistência de Minas se mostrou robusta, assertiva, o que contribui para que a taxa de letalidade pela doença no estado seja menor do que a média nacional”, afirmou.
Baccheretti também destacou o avanço na vacinação, que já ultrapassa 46 milhões de doses aplicadas. De acordo com o Painel Vacinômetro desta quinta-feira (28), mais de 57% da população acima de 18 anos está imunizada com a dose de reforço. Entre o público infantil, mais de 31% receberam a segunda dose.
“Hoje, 234 municípios já bateram a meta de 70% na dose de reforço. Outro dado que nos traz segurança é a taxa de incidência da covid-19 em Minas, 15 para cada 100 mil habitantes, o que é muito baixo. Nos hospitais, há cada vez menos pacientes internados”, afirmou.
Máscaras
Sobre o relaxamento em relação ao uso de máscara em locais fechados a partir de 1/5, o secretário destacou que o estado trabalha com metas para sugerir ações relacionadas ao coronavírus.
No caso do item de proteção individual, são usados critérios como o índice de cobertura vacinal da população e de incidência da doença.
O médico destaca o que caracteriza como o “melhor momento de segurança em relação à doença desde o início da pandemia”.
No entanto, segue o alerta. O secretário de Saúde reforça que, apesar dos índices positivos, Minas Gerais mantém o estado de emergência e seguirá mapeando a covid-19 de perto. “O fim da obrigatoriedade no uso da máscara não significa o fim da covid. Estamos em um momento bom, com muitas pessoas vacinadas, e diante de um cepa menos letal. Mas a covid não acabou”, reforça.
Fonte: Agência Minas