Já ouviu falar em prolapso de órgãos pélvicos? A ginecologista do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), especialista em cirurgia ginecológica, minimamente invasiva, Drª Ana Luiza Alvarenga, realizou a primeira cirurgia de sacropromontofixação videolaparoscópica na nossa cidade e no nosso serviço.

Este procedimento soluciona o problema do prolapso de órgãos pélvicos. Ela vai explicar o que é o problema, como e por que tem se tornado algo comum nas mulheres e esclarecer sobre o tratamento.

De acordo com a ginecologista, o prolapso de órgãos pélvicos acontece quando os ligamentos de sustentação ou os músculos do assoalho pélvico ficam fracos para mantê-los na posição correta e podem causar a descida dos órgãos, como a bexiga, o reto e o útero.

Segundo Dra. Ana Luiza, este problema é mais comum nas mulheres acima de 50 anos, e apresenta como principal sintoma um desconforto no momento da higienização, ao andar ou a tocar na região íntima. É também descrito pelas pacientes com a sensação de “bola na vagina”.

Entre as causas mais comuns estão gravidez, partos múltiplos, doenças musculares, obesidade e alterações hormonais.

A médica esclarece que o tratamento é exclusivamente cirúrgico. “Nesse procedimento é utilizado um equipamento de vídeo no qual uma pequena câmera é acoplada a este sistema e pequenas instrumentos são inseridos na parede abdominal por meio de pequenos portais. O órgão é tracionado por uma tela e está fixada na parte posterior, na coluna”.

A especialista reforça algumas vantagens da cirurgia realizada por vídeo:

1. Geralmente resulta em cortes menores em locais estratégicos; com menor sangramento;
2. Diminui a dor pós-operatória;
3. Tem menor tempo de internação hospitalar;
4. Proporciona uma recuperação mais rápida em comparação com a cirurgia aberta convencional. 
5. Oferece maior precisão para o cirurgião.
6. Dá mais segurança para a paciente. 

Dra. Ana Luiza ressalta que “apesar de menos invasivo, a sacropromontofixação videolaparoscópica é uma cirurgia complexa que requer habilidades e experiência por parte do cirurgião”. O tratamento é sempre cirúrgico e pode evitar que o prolapso de órgãos pélvicos afete a relação sexual, perda de qualidade de . Na dúvida, consulte o ginecologista.

Fonte: Assessoria de Imprensa HNSD