Ao todo, 15 estruturas da empresa deixaram o nível de emergência desde 2022
As barragens 5-Mutuca, localizada em Nova Lima, e Dique de Pedra, localizada em Ouro Preto , tiveram seus níveis de emergência retirados pela Agência Nacional de Mineração (ANM). Ambas as estruturas receberam Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva, atestando a sua segurança.
Com essas duas estruturas, 15 barragens da empresa deixaram o nível de emergência desde 2022. Das 16 que ainda mantêm algum nível de emergência, nenhuma delas opera recebendo mais rejeitos. Além disso, todas as barragens construídas pelo método a montante estão em processo de descaracterização. As estruturas são monitoradas permanentemente e recebem ações contínuas para aprimorar a segurança.
5-Mutuca – A barragem 5-Mutuca possui um reservatório de aproximadamente 523 mil m² e foi construída pelo método de alteamento a jusante. Ela está ativa, recebendo sedimentos de estruturas próximas, mas não recebe mais rejeitos. A estrutura passou por investigações geotécnicas e ensaios de laboratório, confirmando as condições de segurança e estabilidade do barramento, viabilizando a retirada de nível de emergência e a obtenção da Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva.
Dique de Pedra – A barragem Dique de Pedra possui um reservatório de aproximadamente 65 mil m² e foi construída pelo método de etapa única. Ela está inativa e não recebe rejeitos. A estrutura passou por adequações e as novas avaliações do Engenheiro de Registros (EoR), confirmaram a condição de segurança favorável da barragem, resultando na emissão da Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva e na retirada do nível de emergência.
Gestão e Segurança de Barragens
A Vale tem trabalhado fortemente para aprimorar a gestão e segurança das suas barragens e contribuir para um ciclo mais sustentável da mineração no Brasil, mais seguro para as pessoas, para o meio ambiente e para seus empregados.
Desde 2019, a empresa investiu mais de R$ 9 bilhões no Programa de Descaracterização de Estruturas a Montante. Das 30 estruturas contempladas no Programa, 15 já foram eliminadas e a meta é não ter nenhuma barragem em nível máximo de emergência até 2025.
Em maio deste ano, a barragem B3/B4, em Macacos, Nova Lima (MG), foi 100% descaracterizada e se tornou a primeira barragem da Vale a ser eliminada após entrar em nível 3 de emergência. A empresa investiu mais de R$ 80 milhões no desenvolvimento de tecnologias, para garantir que as obras de descaracterização da barragem B3/B4 ocorressem com a máxima segurança para as pessoas e o meio ambiente.
Em agosto, a barragem Sul Superior, localizada na Mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), teve o seu nível reduzido de 3 para o nível 2 no Sistema Integrado de Gestão de Barragem de Mineração (SIGBM) da Agência Nacional de Mineração (ANM).
Além disso, a Vale aderiu ao Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM), que tem o objetivo de garantir dano zero às pessoas ou ao meio ambiente durante todo o ciclo de vida das barragens. Lançado em 2020, a partir de uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP), dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI) e do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM), foi o primeiro padrão global do setor mineral e um marco mundial para a segurança de barragens.
As principais barragens da Vale são monitoradas 24 horas por dia e 7 dias por semana pelos Centros de Monitoramento Geotécnico (CMGs) da empresa, além de receberem inspeções regulares de equipes internas e externas, que agem prontamente quando são necessárias ações preventivas ou corretivas.
Mais informações sobre a segurança e a gestão de barragens da Vale estão disponíveis em www.vale.com/barragem.
Fonte: Divulgação/ Vale
Foto: Divulgação/Vale