Após dois anos de restrições em função da pandemia de covid-19, o Carnaval em Minas Gerais deve ser o maior já realizado no estado, sendo 10 milhões de pessoas esperadas, somando-se o público de Belo Horizonte (5 milhões, segundo dados da Belotur) e do interior. Além disso, estima-se que estima-se que R$ 1 bilhão seja movimentado em Minas durante a festa, o que representa mais geração de emprego e renda, além do fortalecimento da economia.
O Governo de Minas Gerais organiza e coordena ações diferentes entre diversas pastas e órgãos visando a realização de uma festa inclusiva e segura. Na manhã desta quinta-feira (9/2), as secretarias envolvidas na festa apresentaram à imprensa as ações que serão adotadas durante o período festivo. O evento aconteceu no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, e contou com a presença do governador Romeu Zema.
“Minas terá um Carnaval para todos os públicos. O espírito este ano é realizar o maior Carnaval da história, tanto na capital quanto em várias cidades do interior, além de uma festa muito estruturada envolvendo diversas secretarias e todas as Forças de Segurança”, disse o governador.
Romeu Zema acrescentou ainda que o impacto do Carnaval para o estado vai muito além da folia. “Já estamos identificando lotação em setores hoteleiros em diversas cidades. Isso significa mais emprego, mais renda e também a divulgação de Minas Gerais para o Brasil e o mundo. Temos conseguido atrair um número expressivo de turistas para Minas Gerais. E vamos continuar reforçando a imagem do nosso estado”, acrescentou.
Folia na capital
Para Belo Horizonte, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo preparou uma novidade. Pela primeira vez, será montado na Praça da Liberdade, o Atrium da Liberdade, um espaço para momentos de descanso, recuperação e convívio. Uma programação diversa, com aulas, oficinas, dicas de customização, maquiagem, música e dança será oferecida, com destaque para os blocos afros, como Magia Negra e Orisamba, que realizarão oficinas de turbantes, além de intervenções música e dança. Passistas da escola de samba Canto da Alvorada também preparam aulas de dança para entreter e ensinar quem quiser aprimorar o samba.
Outra atração é a mostra “No Balancê, Balancê: Figurinos e Adereços”, que apresentará trabalhos do artista visual Décio Noviello, abordando relação que ele manteve com a produção de figurinos operísticos, em especial, para as montagens da Fundação Clóvis Salgado.
Culinária
A Copasa instalará pontos de distribuição de água potável por meio do Pipinha – veículo utilizado para distribuição de água. Nos momentos de descanso e pausa, serão instalados no entorno da Praça da Liberdade, em frente aos equipamentos culturais, lounges com redes, pufes e cangas. Esses locais também vão servir de ponto de informação e de campanhas de conscientização.
Uma área com food trucks oferecerá uma variedade de comidas energéticas. Durante todos os dias de evento serão realizadas aulas show, explorando a diversidade da culinária de Minas Gerais, com um cardápio especial elaborado pelo chef Edson Puiati, coordenador da Frente da Gastronomia Mineira. Entre as opções do menu, estão a paella mineira, o feijão tropeiro, a moqueca mineira e o mexido.
Em parceria com o LuGar de Brincar – academia especializada em atendimento a crianças autistas, com Síndrome de Down, Paralisia Cerebral, Hidrocefalia e neurotípicas – o Atrium da Liberdade propõe um espaço de inclusão e acolhimento para que os pequenos possam curtir o Carnaval com toda família, amigos e colegas. As atividades serão ofertadas por meio de brinquedos educativos e pedagógicos.
Para os animais de estimação, a Praça da Liberdade será espaço para um desfile mais que especial: os foliões poderão levar seus pets fantasiados para o Concurso CarnaPet.
“Esta é a primeira vez na história do estado de Minas Gerais em que o governo coloca o Carnaval como uma política de Estado porque há várias nuances que são importantes. Primeiro, o cuidado com a pessoa humana visto que temos um fluxo grande de pessoas nesse momento. Por isso a saúde conosco, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, as políticas sociais e da cultura em si, pensando, sobretudo, no bem-estar das pessoas que são de Minas e dos turistas que estamos esperando”, reforçou Leônidas.
O secretário apontou ainda que o momento é uma grande festa, com espaço para diversidade, potência da economia e da criatividade. “Os blocos de Carnaval renasceram e muitos deles de formação popular nesse Carnaval que tem uma característica interessantíssima. É um Carnaval contemporâneo, que carrega muito da espontaneidade dos blocos e da população, da mistura em que todos e todas podemos ser e existir e festejar nesse pós-pandemia”, finalizou.
Fonte: Agência Minas