A Vale, com apoio das Defesas Civis estadual e municipais, realizará neste domingo (4), por volta de 10h, o comissionamento das sirenes da barragem Santana, em Santa Maria de Itabira. A atividade consiste no acionamento com o som original das sirenes para teste técnico dos equipamentos – antes do toque, é emitida uma mensagem reforçando que se trata de um teste.
No mesmo dia e horário, também será testado o sistema de alerta das demais barragens do Complexo de Itabira, que foi comissionado no mês passado. Trata-se do início da rotina mensal de testes, todo dia 4 às 10h, quando o som passa a ser de música instrumental, que pode ser ouvida na ZAS das estruturas, em Itabira e Santa Maria de Itabira.
As atividades são preventivas e fazem parte da implementação do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM). O objetivo é assegurar o adequado funcionamento do sistema sonoro, em cumprimento à legislação vigente. As autoridades competentes e a população já foram informadas. Não é necessária nenhuma ação por parte dos moradores da região ou por quem escutar o sinal sonoro.
Cultura de prevenção
Visando desenvolver e fortalecer a cultura de prevenção nas comunidades onde atua, a Vale já implementou 98 PAEBMs em Minas Gerais. Eles englobam 126 estruturas, em mais de 15 municípios, com ações como cadastro de todos os residentes e estabelecimentos localizados na Zona de Autossalvamento (ZAS), instalação de sinalização de emergência e definição de pontos de encontro, orientação da população sobre rotas de fuga, simulados internos e externos e testes do sistema de alerta de barragens.
As informações são do Balanço Vale+, relatório sobre a atuação econômica, social e ambiental da empresa. Em 2020, cerca de 150 sirenes foram testadas em parceria com as Defesas Civis estadual e municipais. Além dos testes sonoros das sirenes, há também os silenciosos, realizados semanalmente pelos Centros de Monitoramento Geotécnico (CMGs), localizados na Mina de Águas Claras, em Nova Lima, e na Mina de Conceição, em Itabira. Eles monitoram todas as barragens da Vale em Minas Gerais, 24 horas por dia, sete dias por semana, utilizando uma série de instrumentos de alta tecnologia, como: câmeras de vídeo com inteligência artificial, radares que detectam movimentações milimétricas, drones de inspeção, piezômetros (que medem a pressão d’água) e geofones (sensores para medir ondas sísmicas induzidas e naturais). As estruturas também passam por inspeções rotineiras de campo.