Meta da empresa é dobrar a representatividade feminina em sua força de trabalho até 2025

A Vale segue verdadeiramente empenhada em promover a inclusão e valorizar a diversidade. Com a meta de dobrar a representatividade de mulheres em sua força de trabalho até 2025 (de 13% para 26%), a empresa encerrou 2022 com as mulheres representando 22,1% da força de trabalho e ocupando 22,6% dos cargos de alta liderança. São cerca de cinco mil mulheres a mais desde 2019, quando a meta foi divulgada.

A Vale também estabeleceu a meta de que 40% das posições de liderança (coordenadores e acima) no Brasil sejam ocupadas por empregados negros até 2026. A companhia encerrou 2022 com 32,1% dessas posições ocupadas por pessoas autodeclaradas negras.


Cristiane Sebastião incrementa esse número de líderes. Na Vale há quase quatro anos, ela, que também é diretora do Women In Mining Brasil, lidera uma equipe responsável pela execução da manutenção nas barragens, pilhas e cavas de minas paralisadas no Corredor Sul. É graduada em Geologia e Processos Gerenciais, e também especialista em Gestão de Pessoas, Gestão de Negócios e Direitos Humanos, Responsabilidade Social e Cidadania Global. Possui mais de 15 anos de experiência no setor de mineração.

Cristiane Sebastião é responsável pela execução da manutenção nas barragens, pilhas e cavas de minas paralisadas no Corredor Sul

Além da rotina nas minas para acompanhar o avanço das obras de manutenção, Cristiane se divide entre as atividades do movimento Women In Mining Brasil, que busca a ampliação e o fortalecimento da participação das mulheres no setor da mineração, e seus hobbies de leitura e trilhas nas matas das redondezas de Piedade de Paraopeba, distrito de Brumadinho, onde reside atualmente. Também é mãe da Luana, que tem 21 anos e mora no exterior. Para ela, ter nascido na periferia fez com que visse na escolha profissional uma oportunidade de mobilidade social.

Na visão de Cristiane, que foi mãe enquanto cursava a faculdade, o cenário atual mudou bastante e a valorização da diversidade passou a ser uma pauta muito discutida nas empresas. “Meu primeiro desafio profissional foi conciliar os estudos e, na sequência, a jornada de trabalho com a maternidade. Naquela época, tive várias portas fechadas por isso. Hoje, as empresas estão dando a atenção devida para a questão da diversidade e entenderam o quanto esse movimento pode gerar muitos benefícios em todos os setores, inclusive o da mineração, que ainda é tão masculino. Acredito na potência das mulheres e em mais mulheres na mineração e a Vale iniciou este movimento, traçou isso como um compromisso e está empenhada em construir um ambiente inclusivo. Para as mulheres que sonham em entrar na Vale, a empresa está de portas abertas pelos canais de recrutamento e seleção e empenhada em construir um ambiente onde nós, mulheres, nos sintamos bem. Vamos mudar essa história juntas!”

Já Michele Pedrosa está na empresa há 19 anos. Integrou o programa de estágio da Vale. Hoje, é gerente de tratamento de minérios do Complexo Mariana. Formada em Engenharia de Produção e Geotecnia, é especialista em Gerenciamento de Riscos de Negócio e Compliance e comanda uma equipe de 171 pessoas, das quais 74% são homens. É mãe da Isabela, de 5 anos.

Michele Pedrosa integrou o Programa de Estágio de Vale e hoje lidera equipe formada pela maioria de homens

Natural de Ouro Preto, Michele construiu carreira sólida na empresa: “Em minha trajetória, trabalhei em horário de turno e administrativo, com aprendizados na sala de controle, analista, supervisão, coordenação na gerência de PAEBM e, agora, em cargo gerencial. Tive a felicidade de encontrar, em meu caminho, colegas e gestores que me incluíram e me ensinaram. Com eles, aprendi o valor da segurança e a importância de gerenciarmos os riscos. Acredito que estamos no caminho certo para a transformação cultural, que é a essência de existir para melhorar a vida e transformar o futuro”, conta.

Em Itabira, Carmem Barbosa de Sousa é a primeira mulher supervisora da oficina de manutenção de caminhões fora de estrada em 50 anos de existência do setor. Na Vale há três anos, ela é formada em Engenharia de Produção com especialização em Engenharia de Manutenção e responsável, atualmente, pelo processo de Diretrizes Básicas de Manutenção de Mina.

“Junto ao meu time, trabalhamos com o propósito de desenvolver as pessoas para que, com disciplina operacional, atuem de forma a reduzir riscos através da implantação dos processos técnicos das rotinas de manutenção e do cumprimento dos padrões e regulamentos para que os ativos sejam manutenidos com segurança e excelência”, explica Carmem, que já foi babá, vendedora e auxiliar de produção em laboratório de manipulação, e acredita que um ambiente diverso é mais produtivo para a empresa: “Hoje, ouvir falar sobre Diversidade aqui na Vale e ter a oportunidade de viver na prática é gratificante. Um ambiente diverso e inclusivo é, sem dúvidas, o mais propício para grandes trocas de experiências”.

Desafios

Disseminar a importância da diversidade, equidade e inclusão para todos os níveis da empresa e construir um ambiente seguro, tanto física como psicologicamente, e inclusivo são desafios permanentes. A Vale também promove constantemente campanhas, debates e treinamentos visando conscientizar e sensibilizar a força de trabalho, e vem alcançando resultados significativos, avaliando os progressos e os desafios que ainda tem pela frente.

“Estamos verdadeiramente empenhados em promover a inclusão e valorizar a diversidade. Seguiremos nessa jornada, juntos. Estes são imperativos éticos conectados com o propósito da Vale de melhorar a vida das pessoas e transformar a sociedade”, afirma a vice-presidente executiva de Pessoas da Vale, Marina Quental.

Para garantir um ambiente de trabalho no qual os empregados sejam respeitados e valorizados, a Vale lançou no ano passado o Canal de Acolhimento, um canal específico para empregados relatarem casos de assédio sexual e discriminação. Por meio dessa nova ferramenta, uma equipe de profissionais especializados de uma empresa independente faz, via telefone, o primeiro atendimento às vítimas, oferecendo um apoio diferenciado e acolhedor, deixando-as mais seguras para fornecerem informações importantes para o processo de apuração.

O Canal de Acolhimento é externo e independente, garantindo a confidencialidade das informações e a não retaliação ao denunciante. Além dele, a Vale já possui o Canal de Denúncias, que pode ser utilizado para reportar qualquer tipo de desvio de conduta. Em 2021, a empresa confirmou 11 casos de assédio sexual no Brasil e três de discriminação; sendo que todos resultaram em ações de desligamento ou desmobilização de contratados.

Fonte: Assessoria Vale

Foto Destaque: Carmem Barbosa de Sousa é a primeira mulher supervisora da oficina de manutenção de caminhões fora de estrada em 50 anos de existência do setor